domingo, 29 de maio de 2011

Novos Autódromos no Brasil

No Brasil temos ao todo 16 autódromos de norte a sul, entre eles o pouco conhecido autódromo Mestre Alvaro, no Espírito Santo na cidade de Serra com seus 1.200 metros.

Um pais onde seu desempenho atual no automobilismo internacional é fraco (a exemplo da formula 1), mas com categorias nacionais fortes e competitivas, vem se modernizando também nos autódromos, através de investimentos que estão surgindo. Daí a necessidade de reformas e construções de novos autódromos, como os mais recentes Velopark de Santa Cruz do Sul - RS, o Mega Space em Santa Luzia - MG , e o Autódromo de Piracicaba - SP

Atualmente temos projetos em andamento como o novo autódromo do Rio, que esta apenas no papel, pois o Autódromo de Jacarepaguá será demolido, e também a construção do novo autódromo de Goiânia, a reforma do Autódromo de Interlagos e do Autódromo de Caruaru.

Na pista pernambucana o processo está no começo: uma comissão da CBA, junto com engenheiros, avaliará a pista nos próximos dias para decidir o que fazer. O certo é que o asfalto precisará ser refeito, pelo excesso de ondulações e até buracos que apareceram, para voltar a receber as principais categorias, pois hoje o nordeste só recebe a Formula Truck, e a idéia e trazer também a Stock Car e a GT3.
O primeiro semestre de 2012 não deve ter provas de automobilismo em São Paulo e no Rio. É que o Autódromo de Interlagos será fechado para reformas após o GP do Brasil de Fórmula 1 de 2011 e só deve reabrir após seis meses. E neste tempo deve estar em construção o novo Autódromo de Deodoro, no Rio, que substituirá o de Jacarepaguá, a ser demolido para construções da Olimpíada do Rio, em 2016.


Quem confirma as mudanças é o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Cleyton Pinteiro. que informou através de nota que as alterações na Curva do Café (que ganhará uma área de escape, com a demolição de arquibancadas) e a entrada dos boxes (que ficará mais longa).

Sobre o Rio, Pinteiro diz não ver problemas para desamarrar o entrave jurídico envolvendo o Circuito de Jacarepaguá, que só pode ser demolido quando outra pista estivesse pronta, como foi registrado no contrato de cessão da área para a Olímpíada. Conforme o projeto já apresentado, o Rio de Janeiro terá um belo autódromo em Deodoro, e o circuito terá como marcas uma área de preservação ecológica e até um trecho em oito (uma pista passando por cima da outra). No momento esta sendo feito um estudo do impacto ambiental na região.

No Rio de Janeiro, já existe um projeto pronto e a area escolhida pertence ao Exército e fica próxima ao Complexo Esportivo de Deodoro, que foi usado durante o Pan-2007 e no Rio 2016 a área vizinha ao futuro autódromo será o Parque Radical dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. 
O Autódromo de Deodoro, deverá ser capaz de receber competições internacionais. E o objetivo é que não receba apenas competição automobilísticas mas também outras atividades e eventos.

A princípio, a intenção é que seja erguido um espaço poliesportivo dentro do autódromo, como quadras descobertas e um complexo aquático, o que viria beneficiar moradores das comunidades carentes vizinhas ao novo autódromo em mais de 10 bairros. O esboço do projeto conta com uma pista de 4.715,7 metros em seu maior traçado, com 19 curvas, além de um circuito oval. Pela extensão, torna-se uma pista padrão A na classificação da FIA, isto é, teoricamente poderia receber a F1. A área também conta com um kartódromo de 1.344 m.

O estudo conceitual foi feito pela Federação de Automobilismo do Rio de Janeiro (Faerj) junto com o arquiteto paulista Artur Katchborian. O presidente da entidade fluminense, Djalma Neves, afirma  que o esboço começou a ser montado "logo que a desativação do autódromo de Jacarepaguá foi confirmada, no ano passado".
O novo autódromo terá à sua disposição um estacionamento com
capacidade para pelo menos 10 mil veículos. A estrutura também contará com áreas destinadas para cursos profissionalizantes, bares e restaurantes. No entanto, de acordo com Neves, a data de início das obras depende da conclusão dos estudos realizados pelo Ministério do Esporte e outros órgãos do governo.



O estado de Goiás, que nos anos 1970 impulsionou o crescimento do automobilismo brasileiro com a construção do Autódromo de Goiânia, deverá marcar mais uma história na história do automobilismo brasileiro. O governador Marconi Perillo assinou a autorização para a elaboração de um novo circuito no estado, mais precisamente no município de Senador Canedo, região metropolitana da capital goiana. O alemão Herman Tilke será o responsável pelo projeto, que será feito com base no terreno anteriormente utilizado pela extinta Emater e ocupará uma área entre 20 e 25 alqueires.
Em janeiro de 2010 Tilke, responsável por vários dos modernos circuitos utilizados no calendário da F1, desenvolveu um plano de reformas para o autódromo atual, orçado em R$ 30 milhões. Segundo ele, esse trabalho vai inspirar o traçado do novo complexo:
O lay-out será inspirado no projeto do atual autódromo, poi visa manter seu caráter e incorporar o que há de mais moderno em termos de tecnologia, funcionalidade e preocupação com a Segurança.
Com relação à extensão do novo traçado a proposta é de um circuito em torno de 4.500 metros, largura de pista variando entre 17 e 22 metros e apto para receber a homologação grau 2 da Fia, que atende a todas as categorias, exceto a F1. Áreas para MotoCross, aeromodelismo, escola de pilotagem e kartódromo completam o conceito que Tilke vai desenvolver nos próximos seis meses. A capacidade de público deverá ser de aproximadamente 10 mil pessoas e a obra deverá consumir entre 18 e 24 meses para sua construção. Os recursos serão obtidos através da venda do terreno onde fica o atual circuito "cuja chave só será entregue quando o novo ficar pronto", garantiu o governador Marconi Perillo. O planejamento inicial prevê o custo do empreendimento entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões.


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